Ai de mim!
Sem você nenhuma flor há de nascer,
nem dentro, nem fora, nem longe.
Nem cresço, nem retrocedo, nem alcanço
os teus olhos em mim.
Teu pensamento pra mim
é saudade, é partida, é chegada.
É mentira mal contada,
é silêncio, é crime, é nada.
O desdém,
que o canto de seus olhos me deram,
que o eco vazio de teus lábios vieram
é o que há de errado em mim.
E essa coisa que sinto,
que minto, que afogo e que finjo
Essa coisa que sinto quando te espero
é saudade, é amor, é mistério.
Fica,
Fica de mentira,
fica de qualquer maneira,
fixa teu lar, tua casa nas minhas beiras
fixa teu amor em mim.
Ou minta
e não conte nada pra mim.
domingo, 24 de junho de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
Indigestão
Coma-me, beba-me e guspa-me.
Muito mais indigestas são as minhas ações do que minha carne.
.
.
.
Câmbio, desligo!
Muito mais indigestas são as minhas ações do que minha carne.
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.
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Câmbio, desligo!
Conclusão
Concluo portanto que sou um pássaro de gaiola mascarado:
Ele só me ama presa e disfarçada.
Câmbio, desligo!
Ele só me ama presa e disfarçada.
Câmbio, desligo!
domingo, 11 de março de 2012
Saudade
Olha nos meus olhos saudade,
Sopra nos meus lábios o hálito dele
Refresca na memória o cheiro,
Ilude com força a figura dele em mim.
Coloca as suas mãos em mim saudade,
Com a textura da pele dele
Com o tremor de amor juvenil,
Com ternura.
Bate na porta dele saudade,
Diga a ele que há frases interminadas
Que há quem chame em segredo o nome dele,
Que há quem chore.
Vai,
Diz que faz frio pra mim
Que eu sinto tanto,
Que sinto falta
E que morro,
E que pranteio,
Que nunca esqueço...
Sopra nos meus lábios o hálito dele
Refresca na memória o cheiro,
Ilude com força a figura dele em mim.
Coloca as suas mãos em mim saudade,
Com a textura da pele dele
Com o tremor de amor juvenil,
Com ternura.
Bate na porta dele saudade,
Diga a ele que há frases interminadas
Que há quem chame em segredo o nome dele,
Que há quem chore.
Vai,
Diz que faz frio pra mim
Que eu sinto tanto,
Que sinto falta
E que morro,
E que pranteio,
Que nunca esqueço...
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